Itapemirim voa com menos assentos, bagagem grátis e promessa de refeições
A Itapemirim Transportes Aéreos realizou seu primeiro voo com passageiros no dia 29 de junho, ligando o aeroporto de Guarulhos (SP) ao de Brasília (DF). A empresa parte com uma proposta de menos assentos por aeronave e despacho gratuito de bagagens, na contramão do mercado atual.
Na primeira decolagem, realizada às 10h, estavam presentes apenas executivos da empresa e convidados. Esse é o pontapé das operações da empresa, que iniciou os voos comerciais na quinta-feira, dia 01 de julho. Isso ocorre após pouco mais de um ano desde o anúncio de sua criação, em fevereiro de 2020.
O grupo Itapemirim, que tem forte presença no transporte terrestre com a Viação Itapemirim de ônibus, já teve uma companhia aérea antes e voltou ao mercado aéreo.
Marcação de assentos e bagagem grátis
A empresa promete que a marcação de assentos e o despacho de bagagens serão gratuitos para sempre, o que vai contra as demais empresas do setor. Nos últimos anos, a tendência é a cobrança pelos serviços.
Outra proposta da empresa que não segue o rumo atual da indústria é diminuir a quantidade de pessoas transportadas no avião, proporcionando maior conforto. Isso deve ter impacto no valor do bilhete, pois, quanto maior o espaço entre as poltronas, menos passageiros.
Segundo o presidente do grupo, Sidnei Piva de Jesus, o que irá permitir essa iniciativa é a redução da margem de lucro da empresa. “Todos os benefícios serão mantidos. Esse é o processo Itapemirim de voar”, disse o empresário.
Promessa de refeições a bordo
A empresa retorna ao setor com o objetivo de resgatar o glamour da aviação. Para isso, oferece diferenciais diante de um mercado com confortos cada vez mais escassos em favor de passagens mais baratas.
O espaço para os assentos é maior que o habitual, com aproximadamente 78 centímetros entre um assento e outro. A companhia também pretende oferecer refeições em seus voos quando a pandemia acabar, fugindo do padrão de lanches e salgadinhos (chamados de snacks), mais comumente encontrados hoje em dia nos aviões.
No modelo que voou nesta terça-feira, os bancos não reclinavam, mas, segundo a empresa, outros modelos deverão oferecer essa possibilidade.
Fonte: UOL Economia
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